After some time without blogging, let me share with you a recent interview to Compromiso RSE, Spanish online portal which is a reference in Corporate Social Responsibility matters. Hope you will like:
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Perder peso, dedicar mais tempo à família, ser mais paciente e melhorar em todos os aspectos, viajar mais, ler mais, fazer mais exercícios.
Todos os anos tenho uma lista interminável de desejos. Este ano a lista não muda, mas tento ser mais realista com o que sou, o que posso ter, o que é possível fazer. A ambição segue alta, mas com um toque mais realista.
Cada vez estou mais convencida de que é preciso buscar os momentos de felicidade aguda: em uma viagem à praia, um passeio diferente à montanha (no nosso caso, na neve – ainda parece algo muito «exótico» para nós, uma exposição de arte, um jantar ou viagem com o marido, levar a criançada para fazer o que gostam, pintar com eles, brincar com eles, aprender a cozinhar, um bom vinho, um projeto ambicioso no trabalho, descobrir a cidade onde vivo. A lista também é interminável. Há momento de tristeza? Sim, no trabalho e a nível pessoal. Particularmente, mais no trabalho. Chega um momento em que parece que nos sentimos um pouco «estacionados», apesar de estar fazendo tudo com a energia de um recém-formado. O nível de exigência, no entanto, só aumenta. Quando comparo a vida que o meu pai teve no trabalho com a minha, a diferença é abismal. Hoje, com as novas tecnologias, não conseguimos desconectar. Nas férias, preciso levar o computador. Ele virou uma parte tão fundamental da lista «do que levar» como roupas, sapatos, casacos ou sandálias. Nos chamam,»postamos», vemos, respondemos, «gostamos». O cérebro não descansa. Por isso gosto tanto de tomar sol. Essa meia horinha em que estou sozinha, sem ver telefone, sem responder, sem andar, só recebendo os raios de sol, o calor. Desejo muitos momentos de sol para mim e para todos. Feliz 2016 a todos!
Dedico essa primeira “entrada” no meu bloco pessoal à familia, especialmente ao meu pai e mãe. Devo quase tudo o que sou a eles. E isso me faz pensar todos os dias no enorme desafio de transmitir valores aos meus filhos. Ter nascido onde nasci (em uma cidade tão dinâmica como São Paulo), ter tido uma infancia e adolescência tão maravilhosas (acho que poucos acreditariam que brincava na rua, com muita liberdade), tendo frequentado os colégios que frequentei e tendo os exemplos que tive em casa moldaram o meu caráter e influenciaram e influenciam tudo o que faço hoje. Ver o meu pai ler os jornais no final de semana, a minha mãe prestar atenção a cada uma das nossas necessidades, ir ao teatro com eles, viajar para a praia quase sempre, fazer todos os cursos que quis fazer, ter a flexibilidade que tive. Que privilégio! Meus avôs faleceram cedo, mas também lembro com muito carinho quando dormia na casa da minha avó Cléa, lia e ia à missa com ela, e via “Viva a noite”; quando almoçava todo domingo na vovó Gabi, com o mesmo menú mas achando que era a comida mais maravilhosa do mundo (espaghetti bolonhesa e frango à milanesa), brincar com o meu primo Pitiu na casa dos meus tios Cléa e Paulo, e ter inveja do seu boneco “Falcon”. Não sei se seguirei falando sobre a familia, sobre educação (outra tema apaixonante), sobre o mundo corporativo, comunicação – e provavelmente tenha que criar uma página específica – mas o primeiro “post” tinha que ser sobre a família, as origens. Além disso, preciso destacar o que é a minha família hoje, um marido inteligente, bem-humorado e paciente e os filhos mais maravilhosos do mundo. Sei que pode parecer “piegas” e um mundo cor-de-rosa. Não, nem tudo é cor-de-rosa, mas possuo o melhor “arco-íris”, a melhor combinação que poderia ter.